“uma planta morreu porque eu dei-lhe muita água então, eu percebi que dar demais mesmo que seja para fazer o bem nem sempre é o correto”

Bom dia, as linhas da vida são sempre muito ténues, e nem sempre são percetíveis ou temos consciência delas. Nem sempre percebemos os efeitos das nossas ações, mesmo quando elas estão cheias de boas intenções. Tudo na vida deve ser vivido e feito com equilíbrio, o chamado caminho do meio, que conhecemos em tantas frases como, “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”, “com pés e cabeça” ou “assim na terra, como no céu”.

Por vezes, dar demasiado pode não ser o mais correto, podemos estar com as melhores das intenções, mas podemos estar a gerar os maiores danos.  Quando por exemplo, somos demasiado benevolentes, estamos a permitir que abusem de nós, quando fazemos tudo pelos outros, estamos a fazer com que eles não adquiram experiência e obtenham o entendimento da vida.

Todos temos direitos e deveres, muitas vezes lembramo-nos dos nossos deveres, mas esquecemo-nos dos deveres do outro. Se dermos demasiada água a uma planta, vamos fazer com que ela morra, estamos com as melhores das intenções, mas acabamos por matar o seu crescimento. A vida é um equilíbrio, entre o dar e o receber, entre o inspirar e o expirar, entre o amar e o ser amado. Onde existe um desequilíbrio, mais cedo ou mais tarde encontraremos uma dor.

Por isso, temos de trabalhar para vivermos o mais conscientes possível dos nossos limites, das nossas vivências e das nossas escolhas. Para que não entremos em desequilíbrio e em desarmonia. Tem um dia feliz